quinta-feira, 24 de junho de 2010
sábado, 19 de junho de 2010
"Se é verdade que apenas podemos viver uma pequena parte daquilo que há dentro de nós, o que acontece com o resto?"
"Era mesmo tão importante - importante de verdade - para ele saber o que os outros pensavam? O fato de não sabê-lo se devia à sua cabeça tresnoitada, ou estaria ele começando a se dar conta de uma estranheza que sempre existira, mas que sempre se mantivera oculta atrás de ritos sociais?"
Trem noturno para Lisboa - Pascal Mercier.
sábado, 5 de junho de 2010
Parece sempre óbvio querer ter orgulho do que fazemos e, por fim, de nós mesmos. Mas com o tempo descobrimos que isso de ter orgulho é um aprendizado e um exercício, tal como o que chamam de felicidade. É por fim pensar "faria de novo", como a teoria do eterno retorno. É reconhecer que cada pedaço da vida - inclusive e, especialmente, o que não foi tão agradável - valeu a pena e teve sua importância.
E isso é tão difícil porque conciliar a vida real com essa que passa na nossa cabeça é um conflito - como já foi dito por aqui e por outras pessoas tantas vezes. Eu vou ter orgulho de mim no dia que for flautista, no dia que tiver minha casa com labrador, varanda e rede, no dia que me envolver com arte e educação da maneira que acredito, quando conseguir argumentar e expor as minhas opiniões, me impor sem ser arrogante, aprender a lidar com mais tranquilidade e menos stress com as pessoas e que tiver tempo pra ouvir e ler pelo menos metade do que tenho interesse. Isso é o mínimo.
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