Foi em um orfanato chamado 'Nosso Lar'. Laura, voluntária da casa, montou um grande quadro para que as crianças completassem com nome, idade e respondessem à pergunta 'o que você gostaria de ser quando crescer?' Cada criança escreveu o que mais chamava a atenção: advogado, médico, engenheiro ou pedreiro - 'igual o meu pai'.
Marcos foi o último a escrever no quadro. E foi o seguinte:
"Marcos - 6 anos - quero ser poeta."
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
terça-feira, 11 de agosto de 2009
da grande parte irracional da minha cabeça.
Eu não gosto de criar vínculos. Não gosto porque sei o que vem depois. Não gosto porque já aprendi que tenho de me preparar pra distância, pra saudade, pra vontade de fazer o agora durar para sempre - e de saber que 'pra sempre' não existe - e dói quando acaba. Eu odeio saber que o vínculo está sendo criado, que não posso e não quero impedir, que meu gostar nunca tem tamanho e que a pequena parte racional de mim grita pra eu tentar me controlar. Eu odeio ter a plena consciência - ao me aproximar de alguém - que tudo nesta vida é temporário, que acaba e que é mais curto do que imaginamos. Eu odeio a maneira passional com que eu lido com isso tudo. E odeio mais ainda não conseguir ter mudado até hoje, apesar de tudo.
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