quinta-feira, 11 de junho de 2009

É tão difícil ser a gente mesmo. É tão difícil tentar ser coerente. É tão difícil não nos achar errados pelo simples fato de agir diferente da maioria - ou daqueles que nos cercam. É tão doloroso nos descobrir exceções. Cada ser humano é um mundo à parte. Cada um pensa e age de forma diferente. E é tão difícil passar por cima daquilo que acreditamos, passar por cima do nosso orgulho, da nossa opinião, daquilo que faríamos para evitar o confronto. Até que ponto é preciso calar? Até onde o respeito ao sentimento alheio deve prevalecer sobre o nosso? E até onde o nosso é o certo e deve prevalecer? É preciso perder-se mesmo? E quando já estamos perdidos? E quando sempre nos sentimos perdidos? Como fazer pra se encontrar? Como definir vontades e correr atrás disso pra dar tudo certo no final?
Somos todos crianças com sentimentos tolos e infantis.

2 comentários:

binhobrill disse...

Somos todos, sem excessões, crianças mimadas.

E vc escreve muito bem. Tão bem quanto pensa.

Dayane Abreu disse...

É mesmo.